Casamento não é missão, casamento é amor em ação

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sábado, 18 de janeiro de 2014

Casamento não é missão, casamento é amor em ação

A melhor definição de casamento que conheço é aquela que diz: “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne”. Casamento é deixar quem você já ama naturalmente para viver com quem você ama por escolha; é unir-se voluntariamente por amor a alguém para uma relação de unidade integral de corpo e alma. Casamento é gozar a vida com a pessoa que você ama todos os dias de sua vida breve.

O homem e a mulher foram criados igualmente à imagem e semelhança de Deus, com percepções humanas e divinas equivalentes. Conforme o plano da criação é o homem que responde inicialmente diante de Deus pelo casal e pela família, mas Deus fala também diretamente com a mulher e essa fala com Deus. Isso mostra a capacidade relacional entre o homem e a mulher e deles com Deus.

Nenhuma relação humana se equipara à conjugalidade inerente ao casamento. A semelhança entre o homem e a mulher é tão óbvia, que, as primeiras palavras de Adão ao encontrar-se com Eva foram: “Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne; chamar-se-á varoa, porquanto do varão foi tomada”. As diferenças que existem entre homem e mulher são pontos de integração na relação conjugal. As diferenças se complementam e favorecem a interdependência entre marido e esposa.

Mas, se homem e mulher foram criados capazes de viverem em perfeita harmonia e amor, por que então os casamentos são cada vez mais instáveis? Por que tantas esposas e maridos sofrem em seus casamentos? Por que muitos casamentos são um verdadeiro inferno ao ponto de um desejar a morte do outro quando não acontece de literalmente matar? Existe amor num casamento assim?

Precisamos voltar ao princípio e lembrar que a capacidade de um casamento pleno foi prejudicada pelo pecado. Ao pecarem, Adão e Eva começaram uma rivalidade entre si que faz mal a todo casamento. O castigo de Deus para ambos foi: “o teu desejo será para o teu marido, e ele te governará”. Ou seja, a mulher tem o desejo de controlar o homem e o homem de controlar a mulher. Mas isso não é mandamento de Deus para o casamento e sim consequência do pecado. Casamento não é controle.

O egoísmo tem destruído muitos casamentos desde então. Daí existirem as mulheres rixosas, capazes de destruírem qualquer casamento. Ninguém tem que suportar uma esposa rixosa. O próprio Deus diz que é melhor morar no canto do terraço do que junto com a mulher rixosa na mesma casa. Melhor é morar numa terra deserta do que com a mulher rixosa e iracunda. A mulher briguenta é como o gotejar contínuo no dia de grande chuva, é insuportável. Ninguém tem que casar ou viver casado com uma mulher assim. Se não houver mudança no casamento, o melhor é mudar de casamento. Veja o vídeo:



Por outro lado também existe o marido carne de pescoço, intragável, brutamontes, reclamador, exigente ao extremo, sem amor, sem afeição, sem compreensão, sem mansidão, sem humildade. Esses também não devem ser suportados num casamento até que a morte separe o casal. O que todos precisamos saber e praticar antes ou depois de casados, é que casamento não é um carma, uma cruz que temos de carregar, uma missão para mudar o outro. Aliás, ninguém deve casar para mudar o seu cônjuge. Esse era papel dos pais e não do marido ou esposa. Casamos por amor e para amar, e não para domesticar, domar, mudar ou transformar a pessoa com quem casamos. Lembre-se da punição de Deus: “Ele te governará”. Mas isso não precisa nem deve ser assim. Cada um deve aceitar o outro como cada um é. As mudanças dentro de um casamento acontecem com consciência e por decisões maduras e conjuntas. Ser aluna de um marido professor é coisa que nenhuma mulher aguenta nem deve. Veja o vídeo:



Casamento é amor em ação. Isso não faz a gente negar que existem as incompatibilidades, o que é natural, porque somos indivíduos antes de sermos um casal. Até porque um casamento só pode ser sadio se ele for constituído por duas pessoas inteiras, autênticas, verazes, e que estabelecem seus próprios limites. Mas existem sim as diferenças, e se não existissem, alguma coisa estaria muito errada. Depois de mais de trinta anos casado, vejo o quanto sou diferente da minha esposa, mas isso não anula nem diminui o nosso amor. Pelo contrário, a consciência e o respeito pelas diferenças qualificam o amor entre um casal. Portanto, chega de tratar o casamento como um sacramento infernal. A própria palavra conjugal fala de junção, harmonia, entendimento, prazer e alegria em viver com a pessoa amada. Caso contrário, não é casamento, é missão, e não casamos para isso. Deus nos tem chamado à paz.

Antonio Francisco – Cuiabá, 18 de janeiro de 2014