Casamento não é missão, casamento é amor em ação

O que você precisa valorizar no seu casamento? Pare um pouco e relacione duas ou três áreas onde você precisa investir em seu casamento.

Os dez mandamentos do namoro

O namoro não faz parte da cultura bíblica. Prova disso é que não lemos de namoro na Bíblia. Mas as Escrituras têm o dizer sobre o assunto.

Podemos fazer sexo anal?

Se você vai praticar sexo anal use camisinha, use um bom lubrificante, relaxe a musculatura na hora da penetração, e seja feliz!

Algumas lições para os casais

Os casados devem viver o casamento como se o não fossem, com liberdade madura, com leveza, conquistando cada dia o nosso cônjuge.

Casamentos saudáveis

Os estudos mostram “sete chaves” para se vivenciar uma aliança e não apenas um casamento funcional.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Quem pastoreia sua família?

“Agora, ó sacerdotes, para vós outros é este mandamento. Se o não ouvirdes e se não propuserdes no vosso coração dar honra ao meu nome, diz o SENHOR dos Exércitos, enviarei sobre vós a maldição e amaldiçoarei as vossas bênçãos; já as tenho amaldiçoado, porque vós não propondes isso no coração”. (Ml 2.1-2). Você já imaginou receber a bênção de um pastor e essa bênção ser recebida como maldição em sua vida? Pois é isso que pode e está acontecendo com muitas pessoas.

Deus concedeu pastores e mestres para a Igreja, visando o aperfeiçoamento dos crentes para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à maturidade da plenitude de Cristo, para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro. Essa é a missão do pastor, levar a igreja a seguir a verdade em amor, crescendo em tudo naquele que é a cabeça da Igreja, Cristo, de quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor.

Mas não é isso que temos visto. Pelo contrário, ao invés de pastores temos visto chefes, ao invés de mestres da palavra de Deus, temos encontrado analfabetos de Bíblia e inventores de crendices que deturpam as Escrituras segundo seus interesses. Os crentes não estão sendo aperfeiçoados, mas piorados; não estão sendo edificados como corpo de Cristo, mas sim treinados como funcionários de uma empresa, tratados como sócios de um clube, clientes de um supermercado, ou frequentadores de um parque. Não há unidade da fé, o que cresce é a divisão em nome da fé. Os crentes não sabem o que é “pleno conhecimento do Filho de Deus”, o que eles conhecem bem é o pleno conhecimento do estatuto da igreja, as doutrinas e os costumes eclesiásticos. Maturidade em Cristo é algo raro de se ver em algum crente, muito menos em alguma igreja. O que cresce em nosso país é o número de igrejas cheias de meninos agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina. Os pastores usam cada vez mais de artimanhas e astúcias para induzirem ao erro. Enquanto isso os rebanhos desconhecem a verdade e não praticam o amor. Há muito tempo que Cristo deixou de ser a cabeça da maioria das igrejas governadas por hidras religiosas. As igrejas não estão crescendo, elas estão inchando como balões e andando como bêbados cambaleantes.

Deus disse para a nação de Israel: “Dar-vos-ei pastores segundo o meu coração, que vos apascentem com conhecimento e com inteligência”. (Jr 3.15). As igrejas precisam de pastores que cuidem do rebanho espontaneamente, como Deus quer; que não usem o ministério como meio de lucro vergonhoso, mas pastoreiem de boa vontade; não como dominadores dos crentes, mas, como modelos do rebanho. Um verdadeiro pastor trabalha na presença de Deus consciente do senhorio de Cristo. Um pastor tem a importância que o evangelho lhe dá, mas infelizmente as igrejas estão impregnadas de guias cegos guiando outros cegos. O Novo Testamento não fala do pastor no sentido hierárquico, nem diz que ele é mais ungido que os demais crentes. “O homem de Deus” que lidera a igreja e que usa o púlpito para pregar não é inquestionável. Ele deve ser ouvido e acatado enquanto submisso e fiel ao Evangelho de Jesus; quando for contra as verdades centrais ensinadas por Jesus e seus apóstolos, deve ser tratado como maldito. Isso parece tão óbvio, mas o grande problema é a ignorância das massas em não discernirem ou por não conhecerem o Jesus dos evangelhos. Se não, compare o que está acontecendo na maioria das igrejas com o que nos mostra o Evangelho do Senhor Jesus. As igrejas estão paganizadas, cheias de crendices, e doutrinas de homens.

A mensagem do profeta Malaquias sobre as bênçãos dos sacerdotes transformadas em maldições é algo sério para ser considerado. Quando Jesus falou dos escribas e fariseus, hipócritas, como guias cegos, sepulcros caiados, serpentes, e raça de víboras, ele estava falando dos líderes religiosos judeus. O apóstolo Paulo considera os falsos pastores como lobos vorazes e cães, e que a linguagem deles corrói como câncer. Quando o Diabo quer enganar uma igreja ele procura primeiro o pastor, porque assim fazendo ele tem menos trabalho visto que o pastor será o seu instrumento. Ora, se Satanás se transforma em anjo de luz, não é de admirar que os seus ministros se transformem em ministros de justiça. “Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência” (1Tm 4.1-2). Onde agem esses espíritos enganadores e onde são oferecidos esses ensinos de demônios? A resposta é: nas igrejas, através de pregadores hipócritas mentirosos que há muito tempo perderam o temor do Senhor se é que tiveram algum dia. E digo mais: quem se julga um pastor de verdade, tenha cuidado. Pedro, o apóstolo, depois de pronunciar uma revelação de Deus, falou usado pelo Diabo para desviar Jesus da cruz. “Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia”.

Minha recomendação é esta: conheça bem a sua Bíblia, principalmente o Novo Testamento antes de conhecer o seu pastor ou o pregador da televisão ou da Internet. Filtre tudo nas Escrituras, e mais importante de tudo – tenha Jesus como a chave interpretativa para tudo em todos os sentidos. Questione sua igreja, seu pastor, e tudo o mais a partir de Jesus e dos Evangelhos. É simples assim. Quando o apóstolo Paulo pregava o evangelho em Beréia, seus moradores foram considerados mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim, como Paulo dizia. Falta isso em nossos dias, a coragem de examinar as Escrituras e provar tudo por ela. Acredite, você ficará surpreso com a diferença entre o Evangelho e as igrejas. Escute seu pastor, mas não aceite nada contra seu entendimento, sua consciência em submissão ao Evangelho e sobretudo ao Senhor Jesus Cristo. Essa é a diferença entre crentes e crentes.

Em tese, o pastor é confiável e maduro para instruir e educar qualquer pessoa nas Escrituras. Mas você já pensou entregar seu filho e sua filha aos cuidados espirituais de um pastor que parece ser idôneo e que comece a orientar sua família de modo contrário ao modo que você e sua esposa querem criar seus filhos? Deixe-me ser mais claro. Muitas famílias ingenuamente em nome da fé e da obediência se deixam guiar em quase tudo pela orientação do pastor, abrindo mão de gostos, preferências, concepções e desejos. Se tornam soldadinhos de chumbo marionetados pelas “previsões” pastorais. O modo de vestir, a sexualidade, o lazer, as finanças, e as compras de muitas famílias dependem do que a igreja pensa. Isso é ridículo e alguém precisa falar sobre isso, e é o que estou tentando fazer.

Portanto, seja o pastor de sua família. Você e sua esposa são livres juntamente com seus filhos para viverem plenamente conforme a consciência que têm à luz do Evangelho. Não deixe nenhum pastor interpretar a Bíblia para você e para a sua família. Leia você mesmo e instrua sua casa conforme o seu entendimento das sagradas letras. Chega dessa mentira que somente o pastor entende a Bíblia, porque em muitos casos ele é o que menos entende. Diga como Josué: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor”. É assim que Deus quer que você pastoreie sua família, com naturalidade, com amor, com liberdade, compartilhando as Escrituras no sentar, no levantar, no deitar, sem imposições de nenhuma natureza. Você é o melhor pastor de sua família.

Antonio Francisco.

sábado, 5 de outubro de 2013

16 razões para fazer sexo diariamente

Pouco se fala sobre sexo em família, entre pais e filhos e até mesmo entre casais, e nem sempre o assunto é acompanhado de qualidade no que se diz.

Você já deve ter escutado mais de uma vez essa famosa recomendação para o bem-estar físico e mental: fazer sexo. Aparentemente, o sexo pode ser a resposta para a longevidade, felicidade e um corpo saudável. Confira uma lista com os benefícios de saúde do sexo:

1. Deixa o sêmen saudável. Se o casal está tentando engravidar, fazer sexo com frequência ajuda não só aumentando as probabilidades, mas melhorando a qualidade e o volume de sêmen. O sexo regular substitui espermatozoides velhos dos testículos. Se eles se acumulam, pode haver danos ao DNA.

2. Alonga a vida. Coração saudável, músculos mais fortes, aumento da circulação de oxigênio e aumento da felicidade são alguns dos fatores que contribuem para o aumento da expectativa de vida como resultado de sexo regular. Um estudo publicado no British Medical Journal revela que os homens que fazem sexo com frequência vivem duas vezes mais do que os que raramente entram em ação.

3. Previne a disfunção erétil. 50% dos homens com mais de 40 anos sofrem de disfunção erétil – e todos os homens jovens temem esse momento. O melhor remédio contra a impotência é… Sexo. Ereções mantêm o sangue fluindo através das artérias do pênis, de modo que o tecido permanece saudável. Além disso, os médicos comparam uma ereção a um reflexo atlético: quanto mais você treina, melhor é sua performance.

4. Regula o ciclo menstrual. Aparentemente, o sexo pode melhorar o ciclo menstrual feminino. Sexo regula hormônios, que por sua vez regulam o ciclo menstrual. Sexo também reduz o estresse, que é uma das razões para as mulheres desregularem sua menstruação.

5. Induz o sono. Sexo funciona da mesma maneira como o exercício: você dorme melhor quando pratica. O aumento da frequência cardíaca leva ao aumento de relaxamento pós-coito. Sexo pode ser um remédio para insônia. Além disso, quando os homens ejaculam, se tornam letárgicos, e isso pode torná-los sonolentos.

6. Protege a próstata. A maior parte do fluido da ejaculação é secretada pela próstata. Sem ejaculação, o fluido permanece na glândula, que tende a inchar, causando muitos problemas. Ejaculação normal “lava” esses fluidos e garante o bem estar da próstata até a velhice. Problemas também podem ocorrer quando os homens mudam de repente a frequência de ejaculações.

7. Fortalece os músculos pélvicos. Sexo envolve o uso de vários músculos. Por isso, relações sexuais regulares podem ajudar a desenvolver músculos pélvicos mais fortes. Também ajuda a fortalecer quadris, costas, etc. Através do sexo regular, você ainda pode manter uma bexiga forte e boa função intestinal.

8. Diminui suas chances de câncer. Ejaculação regular reduz as chances dos homens de desenvolver câncer de próstata. Em um estudo, homens australianos que ejacularam 21 vezes por mês foram menos propensos a desenvolver o câncer. Outras pesquisas também indicam que a relação sexual reduz o risco de câncer de próstata.

9. Constrói confiança e intimidade. O ato de fazer sexo libera o hormônio oxitocina, o hormônio responsável pela sua felicidade e amor. Por conta disso, pesquisadores especulam que sexo pode aproximar os casais. É bem documentado que o hormônio oxitocina aumenta a confiança e os laços íntimos.

10. Alivia a dor. O prazer é a medida para vencer a dor. Você experimenta enxaquecas e dores no corpo? Sexo pode ser a resposta. O Dr. George E. Erlich, um especialista em artrite da Filadélfia (EUA), realizou um estudo sobre a ligação entre artrite e sexo. Os pacientes da pesquisa que se envolveram em sexo relataram sentir menos dor.

11. Deixa seu coração saudável. Sexo ajuda a queimar calorias, e também pode melhorar sua saúde cardíaca. Cientistas do Instituto de Pesquisa de New England examinaram o efeito do sexo sobre o coração. O estudo concluiu que os homens são 45% menos propensos a sofrer doenças cardiovasculares quando fazem sexo regularmente. O efeito sobre o coração de uma mulher não é conhecido.

12. Faz você parecer mais jovem. Fazer sexo três vezes por semana pode fazer você parecer 10 anos mais jovem. “É bom para as pessoas fazer sexo”, diz David Weeks, neuropsicólogo clínico no Hospital Royal Edinburgh, cujo estudo sobre os efeitos do sexo sobre o envelhecimento aparece em seu livro, “Secrets of the Superyoung” (em português, “Segredos dos Superjovens).

13. Melhora a imunidade. Lutando contra resfriados? Sexo é o remédio. Segundo estudos, ele pode aumentar a sua imunidade. Imunoglobulina A, um antígeno que combate a gripe, por exemplo, aumenta quando a frequência de sexo também aumenta.

14. Reduz pressão arterial alta. Tanto abraços quanto sexo podem melhorar sua pressão arterial. Sexo comprovadamente reduz a pressão sanguínea diastólica, conforme descobriram pesquisadores da Universidade de Paisley.

15. É uma ótima forma de exercício. Fazer amor é uma forma de atividade física. Durante a relação sexual, as mudanças fisiológicas em seu corpo são as mesmas de um treino físico. Você já deve ter notado que sua respiração fica ofegante, o que significa que você se cansa. Por isso, você queima calorias. Se você faz sexo três vezes por semana durante 15 minutos, queima cerca de 7.500 calorias em um ano. Isso é o equivalente a correr 120 quilômetros! Respiração pesada aumenta a quantidade de oxigênio em suas células, e a testosterona produzida durante o sexo mantém seus ossos e músculos fortes.

16. Desestressa. Sexo ajuda a reduzir o estresse. Quando exercícios de respiração profunda não funcionarem mais, parta para o sexo. Durante o sexo, seu corpo produz dopamina, uma substância que combate os hormônios do estresse, e endorfinas, ambos “hormônios da felicidade”, além de oxitocina, chamado de “hormônio do amor”, um hormônio secretado pela glândula pituitária que aumenta o desejo.

Em um estudo publicado na Public Library of Science, três pesquisadores de neurociência realizaram um teste em ratos machos e verificaram que os sexualmente ativos eram menos ansiosos do que os animais que não acasalavam.

Fonte: http://hypescience.com/16-razoes-para-fazer-sexo-diariamente/

sábado, 24 de agosto de 2013

Era uma vez Mariana...

Sobre a obra: Era uma vez Mariana… é uma narrativa leve de situações profundas a cerca das relações entre pais e filhos. O relacionamento entre um casal, o planejamento de filhos, a gestação, nascimento e crescimento das crianças são abordados com a naturalidade legítima das questões atuais e com o conhecimento científico da Psicanálise e da Psicologia. A autora não faz um muro alto separando ciência de ficção: ela passeia à vontade num chão e noutro. O resultado é um livro de leitura saborosa, em que o leitor pode seguir a trama verossímil de uma história, sorrir e se entristecer com uma personagem e, ao mesmo tempo, aprender com o narrador de um romance alguns modos de ver, vivenciar e, por vezes, superar os conflitos que ocorrem no convívio familiar.

Sobre a autora: Rosa Graciela de Campos Lopes é mato-grossense nascida em Rosário Oeste. É psicóloga graduada, desde 1993, pela Universidade de Cuiabá (Unic). Em 2009, concluiu seu Mestrado em Psicologia da Saúde, pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), em Mato Grosso do Sul. Seu trabalho acadêmico baseou-se em dados empíricos buscados no quotidiano de sua clínica, na acolhida e escuta regular e constante de crianças, jovens e adultos. Como adquirir o livro.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Sexo e prazer

Muitas pessoas procuram especialistas em busca de solução para seus problemas sexuais, até que percebam que muitos ou quase todos esses problemas não são de natureza orgânica, mas relacional, moral, emocional, cultural e espiritual. É bem verdade que os médicos e terapeutas devem ser consultados sempre que necessário, porém, muitas soluções estão dentro de casa, ou seja, na própria vivência do casal. Ressentimentos, complexos, desinformação, atrapalham qualquer relação.

Uma compreensão distorcida sobre sexo e prazer impede que o casal usufrua desse que é um dos melhores prazeres desta vida – o prazer sexual. Quando eu era menino muitas vezes fui repreendido por minha avó por mencionar o nome de Deus e logo citar o diabo na conversa. Ela dizia que isso era pecado e um absurdo aos olhos de Deus. Do mesmo modo, muitas pessoas ficam perturbadas quando Deus e sexo são mencionados na mesma conversa. O que é isso, senão uma compreensão distorcida sobre sexo! Essas pessoas olham para o sexo como algo impuro, e o praticam, quando o fazem, com sentimento de culpa. Geralmente o ato sexual é apressado, sem carícias e sem prazer.

Não é difícil encontrar pessoas casadas que não sabem na prática o que é orgasmo... casais que já se magoaram tanto que perderam a capacidade de se unirem sexualmente... casais jovens com boa saúde que não desfrutam prazerosamente do sexo por questões religiosas... e muitas outras pessoas que conhecem o sofrer, não o prazer na relação.

Casais infelizes na vida sexual podem parar de alimentar atitudes errôneas e defectivas em relação ao sexo. O casal deve desfrutar do sexo sem medo de ser feliz, pois, Deus criou o sexo não apenas para a procriação, mas também para o prazer, caso contrário, uma mulher não deveria ter relação sexual depois de perder a capacidade de engravidar. Mas sabemos que o sexo não se limita a esse curto período de vida, pelo contrário, ele pode ser gozado em plena velhice, porque os órgãos genitais não se atrofiam nem perdem suas funções vitais, ainda que o prazer diminua à medida que o tempo passa.

Um casal pode aprender a gozar no sexo. Os maridos podem desenvolver um casamento excitante, “com a mulher da sua mocidade”. A aridez de um casamento pode se transformar num jardim florido de amor e os erros do passado deixados pra trás. Por isso, marido e mulher fazem bem em praticar o sexo com frequência e não devem se privar um ao outro, a não ser por mútuo consentimento, por algum tempo, por alguma razão específica, e, novamente se ajuntarem sexualmente. A melhor prevenção contra a tentação sexual é muito sexo na vida de um casal que se ama.

Baseado na sabedoria de Deus, um pai deu o seguinte conselho ao seu filho: “Seja bendito o teu manancial [as partes do teu corpo que produzem vida], e alegra-te [goza excitantemente] com a mulher da tua mocidade [a mulher que você escolheu], corça de amores e gazela graciosa [a beleza física do corpo feminino é arrebatador]. Saciem-te os seus seios em todo o tempo [os seios da esposa é uma fonte de prazer]; e embriaga-te sempre com as suas carícias [experimente o êxtase do prazer com as carícias dela]”. A relação sexual de um casal deve ser festiva e abençoada com a entrega total de corpos possuídos de amor que dão e recebem prazer e que unem almas e mentes felizes.

Deus criou homem e mulher com a necessidade mútua do sexo, de modo que essa necessidade é insubstituível, exceto por alguma anomalia genética ou pela decisão de viver sem satisfazer esse desejo por alguma razão de fórum íntimo. Mas, o ideal de Deus é que um casal viva para a satisfação mútua, numa relação sólida e comprometida, como “uma só carne”. Esse convívio deve ser transparente e sem vergonha, no sentido que um conhece ao outro e se se aceitam como cada um é. O prazer sexual passa por esse conhecimento pessoal integral e não apenas por uma sensação física. A qualidade do prazer no sexo tem tudo a ver com esse mútuo conhecimento.

Fomos criados “por modo assombrosamente maravilhoso”, o que indica os inúmeros detalhes intrincados de nossos corpos, cheios de sensações físicas intensas e maravilhosas para que maridos e esposas possam gozar juntos. Nada deve interferir nesse universo de prazeres de um casal, que usando de criatividade deve dar vazão aos desejos na felicidade mútua da relação a dois.

Desejar é uma virtude que implica em prazer, o qual se expressa de várias maneiras. Aqui consideramos o prazer sexual, partindo do pressuposto que ele é uma virtude a ser usufruída e não reprimido como o Cristianismo tem feito ao longo dos séculos. Se não devemos dá permissão descontrolada ao desejo sexual, gerando assim decadência licenciosa, por outro lado, não devemos reprimir ao que é inerente ao ser humano para ser gozado com imenso prazer devidamente.

Quando suprimimos a pulsão do desejo sexual por entender que a mesma é pecado, caímos na neurose sexual obsessiva adoecida pela repressão, o que também gera decadência semelhante à permissão descontrolada. Ignorar os desejos ou criar leis proibitivas não tem nenhum poder contra a sensualidade. Prazer é prazer, não tem como negar nem existe nada errado no prazer em si. Isso não valida o prazer pelo prazer, mas, aceitá-lo como nato, naturalmente desopila muitas coisas na cabeça.

O prazer sexual deve ser desfrutado entre duas pessoas que mutuamente se amam e que trocam afeição e carinho, comprometidos pela conjugalidade, mas sem jamais desqualificar a pessoa amada nem escravizá-la em nome do amor, pois prazer sem liberdade gera doença afetiva. Esse seria um prazer apenas carnal, mas sem o entrelaçamento psicológico e de alma, onde o prazer atinge o ápice do gozo.

A carência sexual sufocada não está mais se contendo, porém, tem provocado uma prática exacerbada culposa e sôfrega devido a repressão histórica. O Cristianismo ensinou ao mundo ocidental que Deus é contra o prazer sexual. Isso pode ser notado na ênfase dada à mãe de Jesus como virgem, antes, “durante e depois do parto”, e nos sacrifícios e penitências como expressão de adoração e gratidão a Deus por parte de católicos e evangélicos. O prazer sexual entre marido e esposa já foi objeto de punição eclesiástica num período da história cristã, e continua sendo reprimido.

Prazer sexual é mais que orgasmo. Prazer sexual é gozo, é êxtase, é cumplicidade, conhecidos apenas por um casal onde haja entrega mútua incondicional conforme a consciência de cada uma das partes, onde os dois se tornam “uma só carne”. Isso só acontece numa cama sem mácula, sem culpa e sem reservas pudicas por causa da religião ou de conceitos preconcebidos.

A fidelidade conjugal não passa apenas por uma vida sexual de qualidade entre um casal, mas certamente tem aqui uma fortaleza capaz de enfrentar grandes tentações. O livro de Cântico dos cânticos apresenta os componentes de uma relação conjugal apaixonada, sadia, provocativa e excitante. Eles se entregam sem pudor e sem vergonha ao prazer ao ponto de desmaiarem de amor, degustando das delícias do amor. A nudez é observada e admirada sem pressa numa contemplação arrebatadora; o sexo é praticado com variedades de locais e horários sem que a rotina e a mesmice lhe contamine; joias, perfumes, adornos, enfeites, penteados, beijos, e carícias, fazem parte do que o casal tanto valoriza; o vinho é bebido no cálice genital da amada no usufruto do prazer sexual, sem culpa e sem pudor. Essa apreciação mútua qualifica e fortalece a relação conjugal.

Antonio Francisco.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Atenção ao ouvir

Estudos mostram que somente ouvimos vinte por cento do que é dito. Não é sem razão que a falta de comunicação está na raiz da maioria dos problemas conjugais. É verdade. Os três assuntos que mais causam separação entre os casais, são: sexo, dinheiro, e comunicação. Este último é o motivo aqui considerado. Portanto, que a comunicação seja valorizada em nossa relação conjugal; que demos maior atenção ao que diz o nosso cônjuge, por palavras, gestos, silêncio, choro, caretas...

Reflexão bíblica

1. Ao ler as passagens seguintes, sublinhe o que você considera ser importante para uma boa comunicação conjugal.

“Sabeis estas coisas, meus amados irmãos. Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. Porque a ira do homem não produz a justiça de Deus. Portanto, despojando-vos de toda impureza e acúmulo de maldade, acolhei, com mansidão, a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar a vossa alma” (Tg 1.19-21).

“Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros. Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira, nem deis lugar ao diabo. Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado. Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem. E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção. Longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda malícia. Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou” (Ef 4.25-32).

Daquilo que sublinhou acima, que aspecto você mais quer melhorar?

A arte do diálogo

O verdadeiro diálogo inclui expressar seu coração de forma saudável e ouvir o coração do outro. Expressar-se é uma arte, tanto quanto o ouvir, que vale a pena praticar. Todos se comunicam e todos ouvem, mas de modo errado, muitas vezes. Precisamos nos exercitar na arte de ouvir. Falamos não apenas com palavras, mas também com gestos e até mesmo com o silêncio. Tudo na relação conjugal comunica, e faremos bem em dar atenção ao que o outro está dizendo.

Uma estratégia para dominar essa arte é a técnica de assumir responsabilidade por seus sentimentos, confessando-os em vez de acusar a outra pessoa. Aqui está um segredo essencial para a boa comunicação conjugal: Parar de acusar a outra pessoa e falar por si mesmo, como ofensor ou ofendido.

1. Use frases que se iniciam com eu: “Eu estou (zangado, triste, agradecido, contente, maravilhado, surpreso, magoado...)”. Isso por si só já abre espaço para o outro lhe ouvir naturalmente, porque não estou acusando nem culpando meu cônjuge pelo que aconteceu, mas expressando os meus sentimentos e impressões sobre o que o ocorrido provocou em mim.

2. Evite frases que se iniciam com você, caso for atribuir sentimentos ou motivações à outra pessoa. Quando o outro ouve a palavra "você", aquilo causa uma reação de defesa ou ataque e bloqueia a qualidade da comunicação. De modo que não haverá atenção ao ouvir, quando me sinto acusado por quem amo. Portanto, evite começar frases com a palavra você, quando falar de sentimentos feridos.

3. Evite acusar o outro. Ninguém gosta de ser acusado, mesmo quando se tem consciência do erro cometido. Essa deveria ser uma decisão de cada marido e de cada esposa - nunca, jamais, acusar seu cônjuge por nada e em nada. Não estou dizendo com isso que devemos fazer vista grossa para o que acontece, apenas quero dizer que o modo de tratar com a falha do outro é que faz diferença na boa comunicação entre o casal. Precisamos entender de uma vez por todas que jogamos no mesmo time, e quando se joga no mesmo time, não tem como um ganhar e o outro perder. Quando se joga no mesmo time, quando um ganha, o outro também ganha. Quando um perde, o outro perde. Não posso me sentir vitorioso por acusar minha esposa, ganhar no argumento ou no grito, se ela se sentir ferida ou triste.

4. Faça um esforço para não ficar na defensiva nem na ofensiva. Seja grato pelo fato de o outro abrir o coração. Já está mais do que sabido, que jogamos no mesmo time. Então, o que fazer no nosso modo de se comunicar? Tratar o outro sempre com respeito, com amor e gratidão. Ser grato a Deus por sua vida e agradecer ao cônjuge por tê-lo como a pessoa que aceitou viver com ela por amor.

A qualidade de meu casamento mudou radicalmente quando aprendi a ouvir minha esposa com atenção. E ouvir o outro com atenção não é apenas escutar o que o outro diz, mas valorizar o que ela diz, mostrar interesse, respeito, e reagir de modo prático ao que se ouviu. Quando o cônjuge sabe que pode falar porque será ouvido com atenção sem rejeição, o coração se abre e tudo fica bem.

Metade do desafio é abrir nosso coração; a outra metade é realmente ouvir o coração do outro, fornecendo um ambiente de aceitação e amor. Poucos casais se comunicam com o coração. A maioria se comunica apenas com informações periféricas que caberiam em qualquer relação. A causa disso, é a má qualidade na comunicação. Quando damos atenção ao ouvir, tudo melhora.

Antonio Francisco.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Uma mulher mansa e tranquila

Hoje veio à minha mente o texto bíblico de 1 Pedro 3:3 "seja, porém, o homem interior do coração, unido ao incorruptível trajo de um espírito manso e tranquilo, que é de grande valor diante de Deus." Este capítulo afirma que o que deve predominar na vida da mulher não são os enfeites, a aparência externa, mas sim a doçura, a mansidão, a tranquilidade e a serenidade. Que elas ganhem para Cristo os seu maridos sem nenhuma palavra, mas apenas com o seu bom exemplo de vida reta.

Uma esposa sábia é fonte de riqueza incalculável. Infelizmente em nossos dias isso é muito raro.  Os conceitos estão distorcidos e algumas mulheres dizem: "Eu não vou ser tola, não vou dar moleza se não o homem aproveita". O que elas não sabem é que  ao obedecer a palavra de Deus, sendo uma mulher mansa e paciente, o homem é convencido e transformado por este comportamento.

A mulher sensata respeita o seu esposo, não mede forças com ele. Ela sabe agir com firmeza e ternura e através disso eleva a auto estima do seu homem amado. Entristeço-me quando vejo uma mulher tratando o seu esposo com palavras depreciativas e atitudes grosseiras. A mulher deve ser doce, amável e calma. Mesmo que haja motivos para a impaciência, precisa pedir a ajuda de Deus e não desesperar-se, porque o bem sempre vence o mal e uma mulher sábia edifica a sua casa em vez de derrubá-la. Provérbios 14:1.

Rosângela Linhares.

terça-feira, 9 de julho de 2013

Podemos fazer sexo anal?

Há dias vejo um vídeo se propagando entre meus amigos do facebook sobre sexo anal. As explicações são boas e anatomicamente aceitáveis. O que me chamou a atenção foi o interesse das pessoas em tornar o vídeo conhecido para educar os casais e corrigir o erro dessa prática “nojenta”. Lembro-me de dois pastores compararem o ânus com esgoto quando falavam de sexo anal. É, pelo jeito, “parece” que aquele lugarzinho não é mesmo desejado por ninguém. Muitos desejos se escondem nesse assunto.

Depois de criar o homem e a mulher “viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom”. Fomos criados com as genitálias e com desejos sexuais, o que nos mostra que Deus tem bom gosto e nos criou para usufruirmos desse que é um dos melhores prazeres desta vida – o prazer sexual. Infelizmente fomos ensinados desde a infância que o sexo é feio e errado. Os pais repreendiam e repreendem o menino quando acaricia seu “pinto” e a menina quando toca em sua vagina. Você lembra de conversas educativas sobre sexo com seus pais?

A educação sexual que os pais passam aos filhos é um vexame porque tem aquele efeito dominó, passam o que receberam, pois desde há muito tempo essa cultura é passada de pais para filhos - que o sexo é apenas para procriar e só se deve tratar dele no casamento. Enquanto isso, as coisas acontecem como se não acontecessem ou como não gostaríamos que acontecesse. Os adolescentes conhecem a prática sexual cada vez mais cedo e os problemas se avolumam nessa área com gravidezes precoces e DSTs por causa da ignorância sexual.

Entre os religiosos o sexo ainda é tratado com muitos tabus e preconceitos. Os jovens nas igrejas sofrem com a abstinência, com práticas escondidas, com a masturbação (sempre vista como pecado), com a pornografia cada vez mais acessível, com namoros eróticos e com a santidade de fachada que tem aparência de piedade, mas nenhum poder contra a sensualidade. As paixões da mocidade são tratadas nas igrejas apenas com regras moralistas que em nada ajudam aos jovens que sofrem com hormônios à flor da pele. Os solteiros vivem uma luta sem trégua: não podem praticar o sexo, mas também não podem negar a realidade dos impulsos sexuais. Muitos casam apenas para não viverem mais abrasados de desejos. Depois descobrem que precisavam de algo mais para concretizar um casamento.

O Cristianismo é o maior responsável pela imagem negativa do sexo no mundo ocidental. Leia o livro “Eunucos pelo reino de Deus” para ter uma ideia do que estou dizendo. O pessimismo sexual cristão tem raízes pagãs e gnósticas que se infiltraram na Igreja desde o princípio, se espalharam pelo mundo e continua repercutindo em nossos dias. Entre esses efeitos negativos está a depreciação da mulher e a imagem distorcida do casamento, a repressão sexual e ao mesmo tempo a libertinagem. A virgindade de Maria mãe de Jesus foi usada erroneamente contra o sexo como se essa prática não tivesse a aprovação de Deus, exceto para procriar.

As perguntas sem respostas ou respostas que não satisfazem deixam muitos vivendo pela metade quando o assunto é sexo. Saber o que é da vontade de Deus nessa área é um problema para muitos, pois os desejos, pensamentos e imaginações não encontram lugar na cultura religiosa predominante nas igrejas em geral. Muitos vivem uma realidade sexual que não podem revelar, caso contrário, teriam suas cabeças caçadas, ou melhor, suas membresias questionadas. As pessoas não se abrem porque já sabem como serão tratadas.

Perguntas como: Sexo oral e anal é pecado? Quantas vezes por semana um casal deve ter relação sexual? Que posições são certas ou erradas? Um cristão pode ter fantasias sexuais? Sexo sem um casamento civil é pecado? O que a Bíblia realmente fala sobre sexo? Essas e uma inúmera lista de outras perguntas continuam gerando polêmicas em nossa sociedade hipócrita que não tem coragem de encarar o sexo como ele é na prática, na vida real.

Ninguém precisa estudar medicina ou ler uma enciclopédia para saber que o sexo anal não é o meio convencional de ter sexo, que o ânus não tem a função orgânica de receber o pênis como a vagina, que as fezes saem por aquele canal que é infestado de bactérias. Quem não sabe disso desde sempre? Mas isso não quer dizer que essa questão fisiológica feche o assunto do sexo anal. A vida é mais que funções primárias num mundo de desejos, imaginações, fantasias, imperfeições e liberdade de expressão. Os gostos são relativos quando o assunto é sexo.

No ato conjugal os corpos se conjugam e os dois se tornam uma só carne. Na relação sexual a junção vai além dos corpos. Por isso, o marido deve dar à esposa tudo o que ela precisa no sexo, e também, semelhantemente, a esposa, deve dar ao seu marido tudo o que ele precisa sexualmente. O corpo da mulher é do seu marido, e o corpo do marido é de sua mulher. Um não deve privar o outro das delícias do amor, exceto por mútuo consentimento. Isso equivale dizer que a prática sexual do casal depende tão somente dos dois – mútuo consentimento. Não é apenas a vagina da mulher que pertence ao marido no ato conjugal, mas todo o corpo; como também não é apenas o pênis do marido que pertence à esposa, mas todo o seu corpo. Se sua esposa se excita no dedão do pé, por exemplo, chupe o dedão do seu pé. O nosso corpo é cheio de sensações agradáveis e feliz é o casal que sabe explorar isso.

No ato sexual os limites são quase ilimitados, como nos mostra a poesia bíblica, onde sexo tem tempo e acontece em todo o tempo, a eroticidade tem cor, cheiro, gosto, sabor, paladar, variedades, suspense, sedução, contemplação, mutualidade, fidelidade, valorização, amizade, fraternidade, respeito; os seios da amada são fonte de prazer, sua vagina é comparada a uma taça de vinho (sexo oral), a nudez é apreciada, os corpos dançam e são admirados, os beijos têm qualidade, o amor se declara e desmaia de prazer porque os apaixonados são fracos. O amor é invendável, é livre, é dado de graça. Assim é o amor, selado no coração e nas ações, porque o amor é forte como a morte – vitorioso, irresistível.

A intimidade do casal diz respeito apenas aos dois e a mais ninguém. Feliz é o casal que não se condena naquilo que aprova. Pesquisas mostram que a maioria dos casais têm relações sexuais entre duas e três vezes por semana, mas nada impede que se faça todos os dias ou uma vez por semana; as posições sexuais dependem da criatividade e do bom gosto de ambos; o ambiente das relações pode variar conforme as possibilidades e desejos; sexo antes de um casamento cartorial? Bem, disso tratarei noutra ocasião.

E o sexo anal? Pode ou não pode? Você já percebeu minha opinião. Esse é um assunto que cada casal decide entre si. Quem faz sexo anal não despreze o que não faz; e o que não faz não julgue o que faz, porque Deus acolhe a todos. Nosso corpo é todo erógeno: cabeça, cabelos, orelhas, lábios, língua, pescoço, mamilos, axilas, costas, mãos, barriga, nádegas, testículos, clitóris, coxas, pernas, joelhos, pés. O ânus é uma zona erógena tanto para homens como para mulheres. Isso não significa que deve haver penetração; carícias nessa região também podem dar muito prazer, se o tabu deixar. Alguém já disse que sexo anal é como carne de porco. Não é bom comer todo dia, mas estando bem limpinha é uma delícia. Se você vai praticar sexo anal use camisinha, use um bom lubrificante, relaxe a musculatura na hora da penetração, seja paciente, e seja feliz sem culpa e sem medo!

Antonio Francisco.